Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação, e processou o homem que o acusara.
No tribunal, o homem disse ao juiz:
“Comentários não causam tanto mal.”
E o juiz respondeu:
“Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pegue o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença!”
O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
“Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!”
“Não posso fazer isso, !” – respondeu o homem. – “O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!”
Ao que o juiz respondeu:
“Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!”
Em Filipenses 4, a partir do verso 8 diz assim “Quanto ao mais, irmãos tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” O que falamos é o que pensamos, se pensamos coisas boas falamos coisas boas.
Como senhores de nossas línguas podemos decidir que palavras vamos proferir, se não for boa e agradável, que enobreça a vida de uma pessoa, é melhor calar. No ambiente de trabalho algumas vezes somos abordados por alguém que vem comentar de um colega. Se você não o puder defendê-lo, apenas não espalhe o que ouvir.
Agindo assim podemos ter certeza de que nossas palavras estão sendo melhor direcionadas e quando espalhadas pelo vento, serão como sementes que germinam coisas boas onde caem.