Ouvir Não nem sempre será ruim. Por mais que as pessoas digam que é ruim e você num primeiro momento se sentir assim. Ao romper esse primeiro impacto e começar a analisar com calma, pode descobrir oportunidades interessantes de desenvolvimento. Como empresária ouvir não de propostas é algo comum.
O que esses NÃOs me ensinaram foi que posso pensar em modelos diferentes de atender com um investimento menor por parte do cliente. Que posso otimizar processos para que os resultados sejam melhores e em um período de tempo menor. A grande verdade é que ouvir um NÃO me desafia a pensar fora da caixa.
E pensar fora da caixa pode ser importante para muitos negócios que estão estagnados e precisam encontrar o rumo dos resultados. O Não fica martelando em nossa cabeça, pois não gostamos de uma negativa as nossas propostas e ofertas. As recusas que ouvimos parecem atingir nosso ego e alguns remoem por horas, dias, semanas e até ouso dizer por anos.
Mas vamos pegar toda essa energia e canalizar para a reavaliação do que ofertamos, da forma como ofertamos e principalmente se nosso produto ou serviço está direcionado ao público adequado. Fico pensando como num paralelo se o conteúdo é o mais importante ou a embalagem.
Nos produtos ou serviços que oferecemos, podemos nos deparar com potenciais clientes mais preocupados com o conteúdo que oferecemos e seus resultados. Porém há outros que se preocupam mais com a forma como esse conteúdo é apresentado. Lógico que se conseguirmos unir o conteúdo certo com a embalagem certa, teremos um produto de excelência, mas o custo de se produzir será maior e nem sempre será possível absolve-lo sem repasse ao consumidor.
Aí entra o Não para nos fazer pensar em como equilibrar essas variáveis e então chegarmos a novas opções. Simples não?! #SQN. Um não vai fazer você investir horas em propor soluções alternativas, vai fazer você ser inovador, criativo e até tachado de louco por quem está de fora. Mas o que ninguém te diz é que pode dar certo. Afinal ser empresário é ser solitário em muitos momentos e pegar a corrente contrária quando se está nadando nesse mar chamado mercado.
O Não me ensinou a mapear riscos, a olhar um serviço ou produto 360 graus para que nada escape, a pensar em diferentes nuances, em perspectivas antagônicas e propor enfim novos modelos. Resumindo o NÃO me ajudou a desenvolver competências que jamais poderia desenvolver ao ouvir apenas SIM.
Prepare-se para ouvir NÃO se você é um gestor e/ou empresário. Qualquer ajuda para isso estamos aqui.