Chefe James Bond: Aquele que vive espionando.
Chefe Ortopedista: Só pega no pé.
Chefe Papai Noel: Vive enchendo o saco.
Chefe Peixe: Na hora do aumento, nada.
Chefe Sorvete: Se derrete todo quando vê o diretor.
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Esse texto acima saiu na revista Mais Você e a minha mãe deixou um recorte para que eu lesse. Apesar de ser um texto até engraçado, você que está lendo já deve ter encontrado algum pelo seu caminho.
Os comportamentos identificados acima são alguns exemplos da falta de maturidade de lidar com pessoas. Já passei por alguns tipos assim e vou falar que não é nada engraçado ter um deles como chefe. Seu trabalho é muito impactado quando um deles é seu superior.
Imagina você chegar no trabalho mais cedo e descobrir que seu chefe chegou mais cedo ainda. Ele tinha um péssimo hábito de inspecionar as gavetas dos seus subordinados que estavam destrancadas, bisbilhotando o que estavam fazendo. Por que não perguntar? O que ele esperava encontrar? Nunca descobriremos e nem saberemos se procurava algo em especifico. Mas os piores são do tipo “Scanner” que te examinam de alto a baixo, para depois te darem um bom dia, muito sem graça, como se fosse um favor. É o tipo que suspeita de tudo e não confia em ninguém.
Eu particularmente tive um do tipo Ortopedista e não foi agradável ter ele como leitor do seu blog, questionando cada virgula escrita nos textos publicados. O mais triste disso tudo era que o meu blog que me tinha colocado naquela empresa. Foi decepcionante lidar com tanta mesquinhez de alguém que você até admirava. Mas depois de tantas observações improdutivas, você fica cansado de ter alguém assim como gestor. Pois em nada me faziam crescer suas colocações.
Papai Noel deve ser o mais comum, outro dia estava com uma coachee que tem um desses como gestor. Não apoiava as ideias dela, não conseguia nem conversar, pois vivia gritando e brigando com todos. Esse realmente é de encher o saco de qualquer um, ser gestor não deve ser sinônimo de mal humor e falta de educação. Como gestor é necessário ter autoridade, mas principalmente maturidade para delegar e cobrar.
Sobre os aumentos, eu sempre vejo que nem sempre é uma questão de escolha do chefe, mas de ter orçamento para isso. Mas mesmo assim é injusto quando você sabe que alguém recebeu um aumento e você não, mas desenvolvem a mesma função. E se não há uma avaliação formal e feedbacks constantes sobre o andamento das atividades, podem desmotivar os funcionários. As regras precisam ser claras e os aumentos adequados ao desempenho de cada um, e não apoiadas em favoritismos.
Quanto aos que se derretem pelos diretores, bem não precisa ser diretor. Tem profissionais que se derretem por qualquer pessoa que seja gestor, esteja ele em que nível estiver. Mas enfim, não precisa aceitar tudo ou ser puxa-saco, o importante é não perder o respeito pelo seu superior. Com isso em mente, não é preciso dizer sim a tudo, mas se disser não coloque seus argumentos. Um gestor que não sabe ouvir seus subordinados, não deveria ser gestor.
As empresas por pressão do mercado e/ou falta de opção, promovem gestores que não estão preparados para assumirem um cargo que exija lidar com pessoas. Sempre volto a esse assunto aqui, por ver que a maioria dos problemas de gestão estão relacionados a formação do gestor, do time e principalmente de metas em comum. Com isso os problemas expostos acima se repetem com mais frequência do que gostaríamos de ver e saber.
Se você se identifica com um desses tipos de chefes ou conhece algum chefe assim, conta pra gente! Só clicar em comentários e mandar a história. Estamos esperando.