Algumas pessoas passam a vida sonhando, mas não chegam a lugar nenhum. Enquanto outras realizam muito e você pode até se perguntar como elas conseguem. Não há uma verdade absoluta sobre essa constatação acima, mas algumas reflexões que eu gostaria de compartilhar.
A primeira delas é sobre a forma como duas pessoas sob a mesma condição sócio-econômica-cultural podem encarar uma situação. O medo, a dúvida e as adversidades podem fazer uma pessoa se sentir desafiada e a outra paralisada. Não deixe que a dúvida se aloje na mente, o medo te invada os sentidos e as adversidades se multipliquem. Quebrar tal ciclo não é simples, mas pode ser exercitado. O importante é não permitir que a mente o freie. Se for preciso desacelere, mas não pare. Vá devagar, não tenha pressa.
A outra reflexão é a falta de alguém para escutar as ansiedades, os sonhos e as necessidades. São tantas pessoas ao redor olhando sem enxergar o ser humano diante de si. Na era das redes sociais, temos muitos amigos virtuais e uma solidão real como companhia. Como então se relacionar de maneira profunda, se tudo se torna tão efêmero como o like de um post?
Os sonhos, planos e projetos precisam ser enriquecidos com outras visões e perspectivas. Sem que a necessidade básica de ser ouvido seja atendida, o isolamento se instala. Alguns podem até dizer que precisam desse tempo para reflexão. Então minha dica é busque pequenas epifanias como combustível para alimentar seus sonhos e planos. Pense nos ganhos de ter seus planos concluídos!
O excesso se torna talvez outro ponto de reflexão. Em meio a um turbilhão de opções para tudo que nos rodeia, a busca pela simplicidade pode ser um alivio. Quando se tem um sonho, colocá-lo como sua única opção pode ajudar. O excesso rouba o foco, se torna o paradoxo da escolha e superlativa o sentido da realização.
Então que tal avaliar como você tem encarado os desafios até agora e rescreva seu futuro.