Quem nunca ouviu aquele ditado: “Errar é humano, mas persistir no erro é burrice”. É uma verdade dura, mas esse ditado permite algumas reflexões para nossa vida pessoal e profissional. Em 2007 eu li um texto escrito pelo Gabriel Penha na revista Você S/A sobre esse mesmo tema. Fiz na época algumas observações pessoais que hoje compartilho com vocês.
Se você já cometeu um erro, sabe que não adianta ficar sofrendo. O jeito é aprender com ele e buscar corrigir o mais rápido possível. Uma das necessidades básicas de todo ser humano é ter o direito de errar. Suspenda todo tipo de julgamento e saia mais experiente dessa situação. Quanto mais rápido for seu movimento de ressignificação do erro, mais rápido a oportunidade de reverter seus efeitos.
Erros controlados são tolerados em muitas empresas que estimulam seus funcionários a assumirem riscos, mas nem todos estão prontos para lidar com as consequências de uma decisão errada. Em qualquer situação/decisão temos o ônus e o bônus, cabe ao profissional decidir quando arriscar-se. Aprenda com as falhas e não as repita, com o tempo o número de acertos passa a ser superior ao de erros e falhas, aumentando por consequência a segurança e a assertividade das escolhas.
Conhecer como a empresa encara os erros é importante, algumas conseguem a partir de problemas melhorar processos ou desenvolver novas soluções. Empresas com essa visão promovem o desenvolvimento e a correção ao invés da punição. Num mercado altamente competitivo muitos dizem não ter margem para erros, mas como característica inerente ao ser humano, não há como garantir 100% de acerto o tempo todo.
A velocidade crescente das inovações exigidas podem ser um fator crítico ao erro, por isso a atenção deve ser redobrada. Nesse caso um profissional maduro não adia ou esconde um erro ou falha. Mas assume sua responsabilidade, explica o problema e busca uma solução alternativa. Não espere porém que as organizações aceitem os erros por negligência ou resistência a mudança. Equívocos na busca de uma solução ou processo novos é louvável, quando o profissional assume certo nível de risco. Então seja flexível, resiliente e colaborativo.
Por via das dúvidas alinhe as ações com seu gestor para que as responsabilidades possam ser compartilhadas e outras posições sejam consideradas. Tente levantar o máximo de informações antes de envolver outras pessoas na sua ideia e avalie como a empresa pode encarar o caso de uma falha e então planeje como atuar para mitigar os riscos.
Espero que seus erros ou falhas possam ser melhor aproveitados, se eles teimarem em aparecer. E siga em frente, sempre!