Balanced Scorecard (BSC) ou Indicadores Balanceados de Desempenho, é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida em 1998 pelos professores da Harvard Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton.
Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infraestrutura baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP (Enterprise Resource Planning) como soluções de apoio.
Dessa forma utilizando-se de informações não monetárias, por meio de um sistema organizado é possível estabelecer uma visão de onde se quer chegar e em quanto tempo. Os indicadores definidos e controlados são a bússola desse processo.
Partindo dos conceitos abstratos de visão, missão e valores se desenha o planejamento estratégico da empresa com as diretrizes de atuação para um período de tempo de até 5 anos em média. Processo esse estabelecido pela presidência e diretoria.
Os planejamentos táticos possuem o objetivo de otimizar uma determinada área de resultado, basicamente são definidos a partir da decomposição dos objetivos do planejamento estratégico. E estabelecido e gerido pelos níveis gerenciais e supervisão.
E por fim e não menos importante os planejamentos operacionais ou planos de ações, com as definições de que projetos ou atividades devem ser executadas e os resultados esperados.
Fatores críticos de sucesso
Elaborar um estratégia empresarial requer atenção especial de todos os envolvidos, já que a coloca como o centro de todos os processos de gerenciamento. Além de permitir através das perspectivas dos clientes analisar o desempenho da sua missão, traduzidos em resultados financeiros, dos processos internos e do crescimento da empresa.
Quatro são os pilares para viabilizar a execução e garantir o sucesso:
1- Tradução da visão – todos os níveis precisam entender a visão de onde a empresa quer chegar e como suas atividades diárias contribuem para o alcance desse resultado. Os gestores das equipes precisam estar engajados nesse processo de orientar as ações de cada um.
2- Comunicação e Conexão – sempre ela, a comunicação em todos os níveis e direções, no qual de forma clara e objetiva devem tornar cada colaborados conectado as suas metas. Com o canal aberto para ajustar os rumos dos projetos e planos, quando os resultados indicam que o caminho não está correto.
3- Planejamento de Negócios – sinergia entre os planos de negócios e o controle financeiro. Cada etapa precisa ser cautelosamente acompanhada para que não se desvie do orçamento definido. Como diz o meu esposo, custo é como barba e cabelo, devemos sempre cortar.
4- Feedback e Aprendizado – Aprender com os acertos e erros é fundamental para uma cultura de planejamento, reunir os feedbacks, testar as hipóteses e efetuar ajustes sempre que preciso, proporciona aos participantes um crescimento importante. Sempre digo aos meus alunos, que da primeira vez pode não sair certo, mas da segunda sairá com certeza melhor que a primeira vez e assim sucessivamente.
O BSC deve ser encarado como a ponte que liga a estratégia e/ou diretriz a ação. Os indicadores e metas são as bussolas que permitem direcionar os caminhos, com eles sendo acompanhados a organização tem tempo hábil para reagir e agir. Seja ajustando políticas, normas, procedimentos e/ou adaptando-se aos fatores externos que impediam a empresa de atingir os objetivos estabelecidos.
Espero que esse artigo te ajude a pensar mais sobre a adoção de um plano estratégico para o próximo ano, desmistificando que se trata de algo apenas para grandes empresas.