Antes de mais nada vamos pensar que sociedade é um conjunto de seres que convivem de forma organizada ou em prol da coletividade. Sendo assim no mundo corporativo entendemos que são aqueles seres que atuam em prol da empresa que escolheram criar e dirigir. Há alguns modelos de sociedades conhecidas e que podem não ser novidades a você, mas vale a pena relembrar:

Sociedades Simples – Esse tipo de sociedade é o enquadramento jurídico especialmente voltado para os profissionais liberais e prestadores de serviços que trabalham com atividades intelectuais. É o caso por exemplo dos Microempreendedores Individuais.

Sociedade Empresária – União de empresários a fim de exerceram profissionalmente atividade econômica, especificada no contrato social sujeita ao Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial). E nesse caso há diversos modelos de empresa que seu contador ou advogado podem ajudar.

Meu foco, porém, é abrir sua mente para uma nova modalidade que cada vez mais vem surgindo com os novos tempos da economia. E vou dizer que funciona muito bem com a nova geração de empreendedores. Eu confesso que já adotei e estou curtindo muito esse modelo.

É a sociedade de parceria, na qual seu sócio e você fazem um contrato de parceria para atender a um projeto. No contrato tem todas as informações do negócio, cláusulas de pagamentos e a assinatura dos sócios. Esse modelo de sociedade é muito comum em startups. Mas pode se estender ao que for preciso, para que juntos o serviço ou produto seja entregue ao cliente.

Eu gosto particularmente desse modelo para os projetos temporários que assumo, onde aloco os profissionais de acordo com a disponibilidade e interesse deles em trabalhar. Um acordo de horas de trabalho e valores são firmados, além dos deveres e direitos de cada lado. Tudo assinado e registrado.

Não importando o modelo, tenha em mente que na escolha de um sócio é preciso prestar atenção se ele tem caráter, é confiável, tem boa índole, moral e valores. Além disso observe se ele tem a mesma opinião e paixão pelo negócio. Afinal ele deverá assumir os riscos com você, então é preciso entender as motivações dele para entrar nesse negócio.

Um sócio bom deve ser capaz de conviver e aprender com erros. E em alguns pontos deve ser melhor que você. Mas não esqueça de alinhar as expectativas dele e as suas, senão já começam mal na tomada de decisão de investimentos por exemplo. Se ele pensar no aqui agora e você no crescimento da empresa a longo prazo, pode indicar que ele não está pronto para o crescimento do negócio.

A maturidade e o conhecimento do mercado são fundamentais na tomada de decisão. Estar comprometido com o crescimento da empresa, vai requerer uma sintonia fina entre os sócios. Então não importa se vocês são apenas parceiros de negócios em alguns projetos ou se já formaram uma empresa. Um papo honesto e franco pode significar o futuro dessa sociedade e da empresa. Faça isso ainda hoje!

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Renata V. Lopes

Atua há mais de 25 anos na área de Tecnologia da Informação com gerenciamento de projetos e equipes multidisciplinares, em grandes empresas como Grupo Gerdau, Lojas Renner, Hewlett-Packard, Rio2016 e Grupo Guanabara. Master coach, leitora compulsiva, blogueira, apaixonada por redes sociais e estudante em constante desenvolvimento, acredita na cooperação, colaboração e compartilhamento do conhecimento como forma de aprendizado.

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