Um gestor da mudança quer mudar o mundo, quer fazer a diferença onde está e até onde não está. Sua inquietude lhe domina, mas não confunda mudança com instabilidade. É muito comum ver mudanças acontecendo simplesmente porque o líder não sabe onde quer chegar. Instabilidade não tem meta, não estabelece prazo e por conseguinte não chega a lugar nenhum. E ainda leva vários a lugar nenhum, quanta energia desperdiçada.
Estabilizar uma mudança organizacional requer um ou mais ciclos completos de prática para que seus resultados possam ser observados e medidos. Mas se você não pode conter seu ímpeto de mudanças então mude os móveis, mude os funcionários de lugar, mude o quadro de avisos, mude suas rotas diárias, mude a posição dos objetos na sua mesa, mude seu look… enfim deixe os processos paradinhos o tempo necessário para sua consolidação.
Na empresa onde trabalho, os gerentes são estimulados a mudar de prédio, de mesas e até de atividades. Isso nos mantem despertos, motivados e preocupados com o ambiente de trabalho. Observar e medimos por conta própria o andamento dos projetos e atividades, se o exemplo de um líder serve de base para seus liderados, esse processo nos permite sofrer ou não as mesmas experiências que eles.
Uma mudança organizacional deve ter uma razão, uma finalidade, um prazo e não pode ser apresentada como algo corriqueiro como os exemplos que dei acima, todo o racional de uma mudança quando explicado, demonstra aos seus liderados e pares que eles são importantes e que sem eles não há mudança bem-sucedida.
Pare e pense qual a mudança mais significativa que já lhe ocorreu? O que você aprendeu com ela? Se você não tem as respostas para essas respostas, talvez você não seja um gestor da mudança, mas um gestor da instabilidade que precisa se convencer, se descobrir e se surpreender.
Não fique ai parado, comece logo a mudar!