Já faz algum tempo que acompanho alguns blogs muito interessantes e hoje decidi publicar os links de alguns no meu blog, foi quando me deparei com um texto da Joseana Pereira, uma das autoras do site Salada Corporativa. Recomendo a leitura e o exercício de responder as questões levantadas.  Tomei porém a iniciativa de falar  um pouco mais do assunto.

Entre os muitos bate-papos, que tenho com amigas e primas, ultimamente a maioria deles gira em torno da escolha de carreira. Em especial uma das minhas primas me chama atenção.  Após finalizar o 2o grau, ela se vê diante do período de ingresso na universidade em que surge o dilema sobre o que cursar. Ela tem duas opções que lhe agradam História ou Psicologia, mas fica imaginando os atuais problemas de uma professora e na psicologia quando clinicará, pois o custo para montar um consultório é alto.

Como todo processo decisório, esse não é menos complexo, porém o mais importante nesse momento é abrir sua mente a analisar cuidadosamente todos os ângulos das opções de carreira.  Lancei várias perguntas a ela: Como ela se vê daqui a 5 anos?  Se ela conseguiria se imaginar em outra atividade? Que marca ela quer deixar? E por ai vai.

Quando li o texto citado acima, tudo me pareceu muito semelhante ao que falávamos. Não tem sido fácil para ela decidir e ainda buscar seu espaço no mercado de trabalho, com o diploma de professora recém-obtido.  Suas frustrações e desilusões diante dos resultados das entrevistas e propostas de emprego, desgastam seus dias, apagam seus sonhos e a decisão do que fazer se torna mais difícil.

Milhares de jovens em todo o Brasil estão nesse momento diante dos mesmos sentimentos, um país de mercado emergente e cheio de perspectivas econômicas, mas que não instrui seus jovens para essa fase de transição.  Eu me coloco diante de várias reflexões nesse momento, e um deles é o de como ajudar esses jovens a descobrirem o que fazer?  Sei que não são apenas os jovens que se veem diante desse dilema, alguns profissionais experientes hoje também estão diante da decisão de mudar de carreira.

Faço o que gosto ou o que dá dinheiro?  Eis a questão que não sai da mente de muitas pessoas nesse momento. Eu sou uma das privilegiadas em fazer o que gosto e por isso me sinto realizada, mesmo que o dinheiro não seja tanto.  Há profissionais que ganham em um mês o que levo décadas para receber.  Mas se sentir realizado com o que se faz é um ponto chave para ser feliz e produzir mais.

Nesse artigo quero deixar três simples passos, antes da escolha:
1- Busque se conhecer, identifique o centro da sua vida, o que te rege.  Pessoas em equilíbrio cujo centro é focado em princípios, nunca se decepcionam e possuem uma sabedoria e senso de orientação incrível.

2- Converse com algum profissional daquela área e ouça atentamente suas experiências. Tome a iniciativa de fazer testes de aptidão, estude o ramo de negócio, suas nuances e oportunidades, os problemas específicos da área, tente ver soluções para os problemas e como você os trataria.

3- Por fim escreva de forma clara como você quer ser reconhecido como profissional. Encare a realidade dos fatos e projete-se no futuro, escolhendo de forma positiva e proativa como tratar sua vida e carreira.


Renata V. Lopes

Atua há mais de 25 anos na área de Tecnologia da Informação com gerenciamento de projetos e equipes multidisciplinares, em grandes empresas como Grupo Gerdau, Lojas Renner, Hewlett-Packard, Rio2016 e Grupo Guanabara. Master coach, leitora compulsiva, blogueira, apaixonada por redes sociais e estudante em constante desenvolvimento, acredita na cooperação, colaboração e compartilhamento do conhecimento como forma de aprendizado.

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