Questões mal resolvidas me frustram tremendamente, tem pessoas que fogem dos conflitos, na realidade não há cadeira na faculdade que ensine como lidar com eles.  Mas a vida está recheada de conflitos e o que mais me frustra é não resolver um, tem pessoas que habituaram-se a varrer para baixo do tapete e nem querem tratar.

Eu sou do tipo que preciso falar sobre o assunto, expor que mesmo involuntariamente determinada atitude ou palavra me feriu, mas só faço isso com os que realmente vale a pena.  Antes eu me preocupava em resolver com todos, mas existem pessoas que realmente não agregarão muito, na real elas nem se importam muito.  Mas quando isso ocorre com quem admiro, ai é complicado ficar com algo mal resolvido.

Uma vez exposto e resolvido, então está resolvido. Eu tenho um lema para os conflitos: “Nunca desista. Enfrente-os. Resolva-os.”  Pois sei que as frustrações suplantam as inspirações, te puxam para baixo e bloqueiam o seu potencial.

O que não espere de mim é que após umas 3 DRs (discutir a relação), eu continue sua amiga para qualquer situação, pois ai eu não seria humana, seria uma barata.

Nas questões de gestão é bem parecido, você senta, explica, faz desenho, planeja, acompanha e depois de uns 3 ciclos de avaliação a pessoa não muda, o que fazer?  Bem a resposta nem sempre é simples, mas se a questão é técnica, provavelmente ele está na profissão errada.  Se é comportamental, bem amigo, começa a orar porque milagre apenas Jesus opera.

Lembre-se que uma pessoa só é influenciada pelo que ela já tem dentro dela, tratar a essência de uma pessoa requer muita fé especialmente por parte dela mesma.  E novamente será preciso o brilhante discernimento para que uma autoavaliação seja realizada e a auto-mudança aconteça.  Mas até a ficha cair…


Renata V. Lopes

Atua há mais de 25 anos na área de Tecnologia da Informação com gerenciamento de projetos e equipes multidisciplinares, em grandes empresas como Grupo Gerdau, Lojas Renner, Hewlett-Packard, Rio2016 e Grupo Guanabara. Master coach, leitora compulsiva, blogueira, apaixonada por redes sociais e estudante em constante desenvolvimento, acredita na cooperação, colaboração e compartilhamento do conhecimento como forma de aprendizado.

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