inspiracaoEu não sei o que fazer agora! A quantidade de pessoas dos mais diversos níveis que estão falando a mesma coisa é impressionante.

Nas últimas semanas eu abri alguns horários na agenda para sessões experimentais com alguns assinantes da Tecnologia Humana. E sabe o que ouvi deles “eu não sei o que fazer agora!”, pois as opções são muitas e me sinto perdida.

E não eram todas da mesma região não, foram de diversos estados, idades, níveis profissionais e histórias de vida diferentes. Mas todas as pessoas com a mesma colocação, fiquei impressionada e motivada a ajudar esses profissionais.

Saber o que fazer está intimamente ligado a se conhecer. Analisar sua vida, ver o que está bom ou não. Se dar um presente, o de se encontrar. Falo isso por ter mais de 25 anos de carreira profissional e estar há 12 anos estudando sobre o comportamento humano.

Por ter passado por momentos assim, me questionando e após passar por um processo de autoconhecimento, descobrir o que deveria mudar. Resgatar projetos e definir novos rumos para minha carreira e vida pessoal.

Aqui falando com vocês me lembrei de um filme que gosto muito chamado Duas Vidas. (Contém Spoiler) O filme nos leva a pensar em uma incrível possibilidade que é escolher entre uma vida e outra.  Poder voltar no tempo, enxergar os erros e corrigi-los de tal forma a mudar o destino, reescrever a história, endireitar as coisas e seguir o rumo sonhado ainda menino.

Quem sabe uma vida melhor, mais bonita, mais desejável, mais acertada e saudável. Não se trata apenas de olhar, analisar e simplesmente escolher a vida que lhe dará mais felicidade e mais saúde.  Trata-se de resgatar os sonhos de infância e ajustar o rumo de forma a ser o que um dia se desejou ser.  É quase como um encontro no qual tempo e espaço não existem mais.  Passado, presente e futuro se cruzam na vida de um indivíduo.

Russ Duritz é egocêntrico e vive sua vida de maneira egoísta apenas preocupando-se em trabalhar e lucrar, sempre com um ar arrogante com os seus amigos e até com os seus clientes.  Toda vez que encontra seu pai, Russ sempre age com desprezo, evita contato e não atende aos seus pedidos.

Um dia ele encontra dentro de sua casa, um menino de 8 anos que ele descobre ser ele mesmo.  Por pensar estar sofrendo de stress, Russ procura ajuda médica.  Acreditando estar seguro com a recomendação médica de tomar um calmante e relaxar, Russ volta para casa e encontra novamente o menino.  Tenta se livrar do menino, que parece perdido e não consegue voltar para casa. Russ então percebe fortes semelhanças no jeito de se expressar e por fim acredita que o menino seja ele mesmo mais novo.

Em sonhos muitas vezes somos visitados por nosso passado e outras somos confrontados pela criança que existe dentro de nós, seja no comportamento do filho do vizinho ou no personagem do filme cujo drama nos faz ver a realidade.  Quando isso acontece nada melhor que encara a situação e tenta descobrir o que ela tem para ensinar.  Russ tem uma intuição; ele acredita que se puder lembrar de seu passado, poderá levar o menino Rusty de volta para casa.

Eles passam a noite conversando sobre os acontecimentos da infância e o menino fica tentando ajudar Russ a lembrar de algo relevante.  Russ levou anos tentando esquecer os fatos do passado que lhe davam vergonha e tristeza.  No carro, o menino faz Russ lembrar de um fato que marcou sua infância e então eles voltam ao passado.

No encontro com o passado Russ Duritz se vê envolvido em uma briga na escola e percebe então que durante anos carregou seu fracasso social após apanhar de seus colegas.  Ele então ajuda ao menino Rusty a ter coragem e enfrentar seus adversários, enfrenta sua sombra, seu complexo e então tudo parece enfim vir à tona.  Sua mãe que estava doente vai à escola em um grande esforço para busca-lo e seu pai vendo o esforço despendido pela esposa age asperamente com Rusty.

Com isso o pai começa a exigir que ele cresça e pare de chorar.  Uma projeção negativa que ficou gravada na mente daquele menino explicando a origem do tique nos olhos de Russ.  A partir daí Russ se torna especialista em não denotar afeto, muito menos aqueles que mostram sua fragilidade. Russ então re-significa aquele momento para o menino Rusty.  Abraçado a ele menino chora, explica que a doença não é sua culpa e que seu pai apenas agiu daquela forma por medo e tristeza.

As atitudes que demonstrava com seu pai agora são compreensíveis. O homem endurecido, frio e rígido, que se protegia da dor psicológica, começa a acessar suas verdades mais profundas.  A rigidez que o protegia contra novas dores impedindo danos provavelmente maiores, também fez com que a flexibilidade e a sensibilidade se perdessem.  Ao relembrar os fatos do passado, Russ decidiu por buscar soluções que sempre carregou dentro de si, o perdão.  Nesse ponto sua cura emocional inicia

Quando situações traumáticas não são superadas, essas informações e sentimentos são armazenadas em nosso inconsciente.  Russ não sabia que o tique no olho, a forma impaciente de ver o mundo e a aspereza em lidar com as pessoas, e até mesmo sua escolha profissional estavam ligadas às suas feridas do passado.

Esse é o retrato da sociedade hoje, tão bem informada, ciente de tantas tecnologias e que ignora sua própria história. Não por desconhecimento, mas porque deseja apagar de sua memória. Russ em sua profissão busca ocultar o lado sombrio de seus clientes, ajudando-os a projetar uma imagem diferente e bem-sucedida.  Mesmo sendo bem-sucedido, Russ oculta um grande medo de fracassar. Será que também não fazemos isso?

Quando então saem para comemorar seus aniversários o Russ adulto e Rusty garoto acabam encontrando Russ aos 70 anos.  Ali ele está pilotando um avião, casado e com o cachorro que sempre desejou ter.  Demonstrando que a cura foi efetiva e que Russ finalmente pode seguir seus planos de menino e se tornar o que sempre sonhou ser.

Não temos como apagar o passado, mas podemos reescrevê-lo em nossa mente de forma mais positiva. Sou adepta da Programação Neurolinguística (PNL) e vejo como isso ajuda com meus clientes, assim como me ajudou. Pegar pontos negativos que nos fizeram deixar um projeto de lado e reescrever uma nova trajetória. Se você está se perguntando o que fazer agora e a resposta é eu não sei. Eu te digo que você está no momento certo para descobrir. E eu quero muito te ajudar. Você deixa?

Minha proposta é muito simples, que tal fazer o nosso processo Agile Coaching. Onde um grupo trabalha junto em seus objetivos individuais. Com acompanhamento profissional por 3 meses que mudará a sua vida. Imaginou se colocar como prioridade e resgatar seus sonhos, então agora vem conosco nesse processo de desenvolvimento evolutivo.


Renata V. Lopes

Atua há mais de 25 anos na área de Tecnologia da Informação com gerenciamento de projetos e equipes multidisciplinares, em grandes empresas como Grupo Gerdau, Lojas Renner, Hewlett-Packard, Rio2016 e Grupo Guanabara. Master coach, leitora compulsiva, blogueira, apaixonada por redes sociais e estudante em constante desenvolvimento, acredita na cooperação, colaboração e compartilhamento do conhecimento como forma de aprendizado.

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