A compreensão das necessidades de uma organização, suas demandas e possibilidades encerra, por certo, grande parte das questões envolvendo medições no contexto da gestão de Recursos Humanos. Assim fechei minha apresentação no 7º. Encontro de Gestores em Recursos Humanos do Governo Estadual, promovido pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (SEPLAG RJ), sob coordenação direta da subsecretaria de Carreiras, Remuneração e Desenvolvimento de Pessoas, sob liderança do subsecretário Paulo Cesar Medeiros.

Muitas foram as experiências compartilhadas ao longo do evento, sempre no sentido de estimular avaliações que auxiliariam o gestor de RH na compreensão dos níveis de eficiência, de eficácia e de efetividade das ações tomadas em relação à gestão de Pessoas em seus mais variados segmentos.

A importância das medições foi a tônica das apresentações.  Particularmente importantes, no entanto, foram os destaques para os que assumem o papel de preposto dos acionistas, sejam esses acionistas pessoas físicas, organizações formais ou a sociedade como um todo.  Medir é essencial para gestor de qualquer área, na medida em que não há gestão sem medição, como diria Peter Drucker.

Medições, no entanto, precisam de um propósito, na medida em que revelam a forma como recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros foram utilizados.  Afirma-se, nesse caso, que não medimos para medir, mas para tomar decisões.  No caso do 7º. Encontro de Gestores de RH – de abrangência estadual – as medições, os indicadores, as métricas e as avaliações numéricas precisam contribuir para outra frente também essencial: além de servirem para tomar ou subsidiar decisões, precisam fornecer transparência sobre os recursos utilizados.

Muito se avançou e se vem avançando na gestão da coisa pública, em todos os níveis.  Muito se discute e muito vem sendo feito nas questões envolvendo mensuração, uso regular de indicadores e métricas; de avaliações de custo-benefício, de causa e efeito, de investimento e retorno.  Embora muitos ainda sejam os desafios a serem enfrentados, eventos como esse ampliam a capacitação das pessoas, encorajam os gestores e apresentam caminhos e oportunidades.

O 7º. Encontro foi realizado no auditório da Procuradoria Geral do Estado (PGE), no Centro da cidade do Rio de Janeiro, e contou com a presença de mais de 200 profissionais das diferentes secretarias e órgãos da administração direta e indireta do estado:  http://www.encontrorh.rj.gov.br/palestrantes.html

Marcelino Tadeu de Assis é autor do livro “Indicadores de Gestão de Recursos Humanos; usando indicadores demográficos, financeiros e operacionais na gestão do capital humano”, cuja segunda edição foi lançada em 2012 (Qualitymark).


Marcelino Assis

Graduado em Ciências Administrativas, pós-graduado em Administração e em Educação a Distância, além de mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial.

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