equilibrio

Buscar o equilí­brio na vida não é uma tarefa fácil.  Muitos sentimentos e situações ao nosso redor nos desafiam em toda a jornada.  São situações nossas e de pessoas que vivem ao nosso redor.  Então os limites do que são assuntos seus e o que são assuntos do outro devem ser estabelecidos.  Tudo bem você ouvir e ajudar. Mas viver a vida da outra pessoa é algo perigoso.  Então se cada um buscar o seu ponto de equilí­brio. Ficará mais fácil ajudar o outro a encontrar o seu.

Quem na vida nunca cruzou com uma pessoa que se sente cheia de direitos, arrogante. Que adora de ser o centro das atenções em todo o tempo e quer ocupar o primeiro lugar sempre. Bem pessoas com esses sintomas sofrem de neurose e os que convivem com elas ficam neuróticas junto se não impuserem limites.  Sim, os limites que determinam que os direitos do outro terminem quando começam os seus direitos.

Aprender que sua visão de mundo pode e será diferente do outro, nos tornará mais flexí­veis e amorosos com a vida.  Todos os dias ao abrir os olhos e determinar ser a melhor pessoa que você pode ser, te permite assumir o controle dos sentimentos a sua volta. Sejam eles de: raiva, mágoa, ressentimento, alegria, contentamento ou perdão. Afinal quem nunca sentiu algum sentimento negativo em sua jornada que atire a primeira pedra.

Quando me deparo com alguém cheio de raiva, sei que encontrei uma pessoa com muita dor armazenada e que luta para tirar esse sentimento de dentro de si.  Provavelmente essa ferida emocional se não externada se transformará em uma doença mais tarde.  O controle da raiva deve ser buscado de forma a trazer equilíbrio aos sentimentos. O processo de perdoar pode em alguns casos ser lento.  Eu costumo dizer para algumas pessoas que você deve começar perdoando a si mesmo. Assim conseguirá perdoar ao outro.

Sem o processo de perdão o que vem em seguida muitas vezes é o ressentimento, já que isso fica na memória sendo “digerido” interminavelmente.  Com o tempo a felicidade, a esperança e o gozo desaparecem.  Perdoar não significa esquecer. Mas você não sentirá dor ao lembrar-se do fato, apenas verá no outro a intenção positiva de sua ação.  Eu agora não lembro quem escreveu, mas ouvi uma citação há alguns anos que me ajudou muito a entender esse processo. Dizia assim: “Ultrajando o teu inimigo, te colocas abaixo dele. Vingando-se de uma injúria estas no mesmo ní­vel. Perdoando estas acima dele”.

Vejam que a busca pelo tão desejado equilíbrio é um exercí­cio diário e que requer disciplina.  Esteja pronto a perdoar em todo o tempo. Se não consegues sozinho, busque apoio de um profissional que possa te ajudar em sua caminhada.  Em muitos processos de coaching as limitações dos coachees estão ligadas a falta de perdão. Seja por uma situação, pessoa ou algo que aconteceu na organização.  Como ter equilí­brio vivendo e revivendo o fato constantemente na sua mente?

Sei que tenho publicado muitos textos sobre saúde emocional por aqui ultimamente. Mas a grande lição que tenho tirado dos processos é que quando nos permitimos ir além em nossas conquistas, precisamos estar livres de toda a dor.  Então meu desejo para você é liberte-se. Viva em equilí­brio e conquiste um futuro melhor.


Renata V. Lopes

Atua há mais de 25 anos na área de Tecnologia da Informação com gerenciamento de projetos e equipes multidisciplinares, em grandes empresas como Grupo Gerdau, Lojas Renner, Hewlett-Packard, Rio2016 e Grupo Guanabara. Master coach, leitora compulsiva, blogueira, apaixonada por redes sociais e estudante em constante desenvolvimento, acredita na cooperação, colaboração e compartilhamento do conhecimento como forma de aprendizado.

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